INFLUÊNCIA DOS
ESPÍRITOS EM NOSSOS ATOS
Os Espíritos podem ver tudo aquilo que fazemos. Muitas
vezes chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos. Comumente, temos
ao nosso lado, uma multidão de Espíritos que nos observam. Os que são levianos,
zombam de nossas impaciências e problemas, ao passo que os sérios, procuram
sempre ajudar-nos.
Nossos pensamentos sofrem influência dos Espíritos a tal
ponto, que quase sempre somos por eles dirigidos, embora disso não tenhamos
consciência. É claro que pensamos por nós mesmos, pois somos Espíritos
inteligentes. Porém, se prestarmos atenção, veremos muitas vezes que, sobre o
mesmo assunto, chegam-nos pensamentos vários, ao mesmo tempo e alguns
contraditórios. Acontece aí, a mistura dos nossos pensamentos, com os dos
Espíritos que nos rodeiam.
Geralmente são nossos, os pensamentos que nos chegam em
primeiro lugar. E, nem sempre, são os mais coerentes.Se fosse porém,
absolutamente necessário distingui-los uns dos outros, Deus nos teria dado essa
condição, assim como distinguimos naturalmente, a noite do dia.
Não é correto dizer-se que sempre o primeiro impulso é
bom, o mais correto. Se um Espírito é bom, nos dá boas inspirações. Se ainda é
um Espírito imperfeito, pode tentar nos induzir ao mal. Quando desejamos o mal,
atraímos influências más e somos portanto, ajudados pelos maus, a praticar o
mal. Ao resistirmos ao mal, os Espíritos inferiores retiram-se de campo,
ficando de tocaia.
Para neutralizar a influência dos maus Espíritos, devemos
orar, praticar o bem, vigiar nossos pensamentos e ações, colocando em Deus e no
Mestre Jesus, nossa total confiança.
EM NOSSAS AÇÕES
Os Espíritos exercem influência nos acontecimentos da
nossa vida, nos aconselhando, intuindo, etc. eles porém, somente podem agir
sobre a matéria, para que as leis da Natureza sejam cumpridas. Tomemos como
exemplo, uma pessoa que atira em alguém que não deve desencarnar com violência.
Um Espírito bondoso poderá ofuscar a pessoa que empunha a arma, e o projétil
seguirá a linha que terá que percorrer. O que Deus quer, se executa. Se houver
demora na execução, ou lhe surjam obstáculos, é porque Ele assim quis.
Os Espíritos levianos e zombeteiros, podem nos criar
dificuldades em nossos desejos de algo realizar. Eles assim agem porque algumas
vezes são inimigos que fizemos nesta ou numa vida anterior. Doutras vezes,
nenhum motivo os impulsiona, a não ser a sua inferioridade.
Depois de desencarnados, continuamos os mesmos. A
experiência demonstra que nem todos reconhecem o mal que praticaram ou estão
praticando. Podem continuar a perseguir seus desafetos. O único meio de acabar
com o círculo vicioso das perseguições e vinganças, é a prece em favor dos
Espíritos ainda em desequilíbrio, e a retribuição do mal com o bem. Quebra-se
então a cadeia do ódio, que só magoa e retarda o progresso, a que todos nós
estamos destinados.
Os bons Espíritos ajudam-nos, incentivando-nos à
paciência e a resignação, quando estamos em dificuldades. Muitas vezes andamos
de maneira errada, na elaboração e execução dos nossos projetos. Se nos
obstinamos por uma caminho que não devemos seguir, os Espíritos nada têm a ver
com nossos insucessos.
Quando algo de venturoso nos acontece, devemos agradecer
primeiramente a Deus, sem cuja permissão nada se faz, a Jesus nosso Mestre e
depois aos bons Espíritos, que são os agentes de Sua vontade.
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