Reencarnação - 1ª Parte

28 outubro 2012 1 comentários

A reencarnação significa o retorno do Espírito ao corpo tantas vezes quantas forem necessárias para o seu autoburilamento. Ela, liberta-nos das imperfeições, nos proporciona experiências superiores, sublimando nossos instintos ao mesmo tempo que desenvolve nossa inteligência.
A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos, sob o nome de ressurreição. Só não acreditavam nela, os saduceus que pensavam que tudo se acabava com a morte.
Jesus sancionou-a com a sua autoridade, estabelecendo-a como condição imprescindível quando disse: “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”; e insiste acrescentando: “não vos admireis de que vos diga que é preciso nascer de novo”.
A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação. Mas, para isso, necessita da prova da vida corpórea, em muitas existências.
A finalidade da Reencarnação é a expiação e o melhoramento progressivo da Humanidade.
A cada nova existência, o Espírito dá um passo na senda do progresso. Quando se despojar de todas as suas impurezas, não precisa das provas da vida corpórea.
As encarnações são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.
A Doutrina da Reencarnação consiste em admitir para o homem, muitas existências sucessivas. É a única que corresponde à idéia que fazemos da justiça de Deus, com respeito aos homens que se encontram numa condição moral inferior. É a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças. Ela nos oferece o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A Razão assim nos diz.
Os laços da família são fortalecidos pela Reencarnação. A união e o afeto observados entre parentes, corresponde a simpatias adquiridas das vidas anteriores. Os Espíritos formam no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição. A encarnação apenas os separa momentaneamente.

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